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25 de Abril de 2024
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    Réu confesso de executar homem sem identidade após júri é condenado pelos jurados da 2ª Vara de Belém, nesta quarta, 14/09.

    há 13 anos

    Alex Pereira de Souza ou Gabriel Pereira de Souza, maranhense, semi-analfabeto, 31 anos, réu confesso de matar com dois tiros de arma de fogo homem ignorado, como consta nos lados periciais, após ser julgado nesta quarta-feira (14/09), foi condenado por homicídio simples, pelos jurados da 2ª Vara do Júri de Belém, sob a presidência do juiz Raimundo Moisés Alves Flexa. Por maioria dos votos os jurados acolheram a tese acusatória sustentada pelo promotor de justiça, Edson Souza. A pena aplicada ao condenado de 20 anos de reclusão foi reduzida pela confissão espontânea, sendo fixada em 19 anos de prisão, que será cumprida em regime inicial fechado, numa cadeia do Complexo Penitenciário da Região Metropolitana de Belém.

    Em defesa do acusado atuou o defensor público Alex Noronha, que requereu aos jurados votarem na tese da semi-imputabilidade, mas, foi rejeitada pelo corpo de jurados. O defensor explicou que se a tese fosse acolhida pelos jurados implicaria em uma redução na pena ou, aplicação pelo juiz de medida de segurança ao condenado, mediante a internação em manicômio judicial. Ele informou que no Pará existe uma ala dentro do Complexo Penitenciário de Americano, Região metropolitana de Belém, só para doentes mentais que cometem crimes.

    Informações do processo dão conta que o pedreiro Gabriel Pereira de Souza, conforme fora identificado inicialmente, com uso de arma de fogo tipo revolver Taurus, calibre 38, ano longo, desferiu um tiro na vítima não identificada. Conforme a denúncia, o crime foi praticado por volta das 23h, em frente ao Bar Carimbó, e após o crime o maranhense se preparava para deixar Belém, com destino a Imperatriz do Maranhão, sua cidade natal. Policiais militares que estavam na área, prenderam o atirador em flagrante quando este se preparava para embarcar num ônibus interestadual. A mulher do atirador permaneceu no veiculo de retorna para o Estado vizinho.

    Em interrogatório prestado durante a instrução do processo e no Júri, realizado nesta quarta, o réu revelou que atirou no desconhecido, por que este seria mal encarado, disse. Segundo o maranhense o homem mal encarado, teria sentado ao lado de sua mulher e pensou que este queria roubar pertences da companheira. Ainda, segundo o maranhense a vítima não estava vestido com roupas adequadas para àquele lugar, declarou no interrogatório.

    Sem identificação a vítima, medindo 1,75, pelé morena, barba rala, trajando camisa de malha de algodão e short preto curto, sandálias de borracha, faixa etária não revelada, e sem nenhum documento no bolso, foi enterrado como indigente. O laudo de necropsia apontou a causa morte hemorragia intracraniana devido a lesão perfuro contusa na região inter parietal. (Texto Glória Lima).

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